Por Ana Luiza Bastos Barbosa Guimarães da Silva
Desde os primórdios da existência humana, a observação do céu foi motivo de estudo e de contemplação, seja para identificar estrelas, planetas ou fenômenos em geral. Não é diferente com cometa, asteroide, meteoroide, meteoro e meteorito, mas como identificar cada um desses conceitos que possuem até nomes parecidos? Bom, essa coluna tem como objetivo tirar a dúvida de pessoas que assim como a presente autora, confundem esses conceitos e para o maior entendimento do leitor, será dividido e explicado em pequenos tópicos:
COMETA: Pode-se dizer que é uma grande “bola de gelo” formada pela junção de vários gases que vagam no espaço. O cometa é uma espécie de “sobra” do processo de formação dos grandes planetas gasosos do sistema solar, como Júpiter e Saturno. São originados também através da Nuvem de Oort.
ASTEROIDE: Enquanto o cometa é uma bola de gelo, o asteroide pode ser dito como uma grande “pedra espacial”. Os asteroides são a matéria-prima do universo e isso pode ser observado no sistema solar, por meio dos processos de formações dos planetas rochosos, como Terra e Marte. Seu formato é irregular, sendo que a maioria dos asteroides tem cerca de 1km de diâmetro, mas podem atingir cerca de centenas de quilômetros.
METEOROIDE: São pequenos fragmentos de grandes rochas espaciais (cometas ou asteroides) que se desprendem do objeto principal. Os meteoroides possuem dimensões bem menores do que os asteroides e maiores do que a poeira cósmica ou poeira interestelar. Pode-se dizer que os meteoroides são como pedregulhos que se desprendem de grandes rochas e ficam à deriva no espaço.
METEORO: São efeitos luminosos criados por qualquer objeto que imergem na atmosfera terrestre. Os meteoros são popularmente conhecidos como “estrelas cadentes” e o nome “meteoro” se refere APENAS ao efeito luminoso, isto é, ao brilho que risca o céu.
METEORITO: São fragmentos espaciais que chegam até a superfície terrestre. Portanto, qualquer rocha espacial que atravessa a atmosfera da Terra e toca o solo, seja um asteroide ou um meteoroide, passa a ser definido como um meteorito.
Resumindo: um asteroide ou um cometa podem perder algum fragmento (meteoroide) que fica à deriva no espaço. Esse meteoroide, quando atinge a atmosfera da Terra (ou de outro planeta) dá origem ao efeito luminoso denominado meteoro. Se alguma parte desse fragmento sobreviver e tocar o solo, então tem-se um meteorito.
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